domingo

Lambe-lambe

Terminou a oficina de Lambe-lambe lá na Biblioteca de São Paulo. Fizemos uma bonita foto com todos os participantes.






quarta-feira

Vem fotografar a BSP

Sábado 16/07 começa o primeiro dia de fotos na Biblioteca de São Paulo. 

segunda-feira

Tom Waits.

ONU seleciona fotografias da luta contra a exclusão social 
  
A miséria em que vive parte da população em todos os continentes é desoladora. Ao invés de 
expor a dor, a proposta da Campanha Mundial de Fotografia da ONU, ‘Humanizando o 
Desenvolvimento’, foi mostrar como se dá a luta contra a pobreza, a exclusão social e a 
marginalização no planeta.  

Como você vê o desenvolvimento? Como retratar a face humana do desenvolvimento? Como 
os programas e iniciativas de desenvolvimento melhoram a vida das pessoas? Tendo como mote as perguntas acima, a Campanha foi organizada pelo Centro de Política 

Internacional para o Desenvolvimento Inclusivo da ONU, com apoio da Unesco, Unifem, Undp, 
French Development Agency e Transparency International. Foram inscritas mais de 2 mil imagens de 100 países. Entre as  50 escolhidas estão as dos brasileiros Adriana Carranca, de O Estado de S. Paulo, Arthur Calasans e Luiz Roberto Alves de Lima. 

As fotos selecionadas farão parte de uma exposição que passará por Nova York, Bangcoc, 
Londres, São Paulo, Rio de Janeiro, Johanesburgo e Bonn. Elas também farão parte de livro que será lançado e distribuído gratuitamente pela ONU em 2011.


  

sábado


No Saguão do Hotel
Chega a hora do intervalo e do merecido café. Aproveito a pausa e vou atrás de opiniões dos colaboradores da cozinha e da manutenção. Encontro Rutenberg Jesus dos Santos. Esse baiano, da cidade de Antas, faz questão de soletrar seu nome R-U-T-E-M-B-E-R-G, g mudo, por favor! Brincamos um pouco e ele me diz que está há dez meses em São Paulo, que na Bahia tem muitos amigos com deficiência. "Tem um surdo, tem um que não tem o braço, tem um que não é bem das idéias..." Ele segue descrevendo os amigos e um pouco da saudade da Bahia, mas sempre termina a frase com anseios e desafios da nova vida. Pergunto o que ele fazia na Bahia, o que continua fazendo aqui em Sampa. "Futebol, todo domingo! Os funcionários do Novotel se reúnem pra jogar uma pelada. E aqui no time, também jogam os funcionários com deficiência. Tem surdo, amputado, um que tem um defeitinho na perna, mas esse não vai todo domingo". Pergunto qual foi o maior desafio dele no trabalho. "Ah, quando desembarcaram um monte de pessoas com deficiência aqui no hotel, foi uma correria. A gente servia a comida pra eles, cortava os alimentos e ajudava sempre que preciso. Mas o que é triste é que ainda tem muita gente pedindo ajuda na rua. Quando dá, eu ajudo com o que posso - um real, cinqüenta centavos. O que eu queria mesmo era que o Brasil fosse como os três dias em que o comitê paraolímpico se hospedou aqui no hotel, que as pessoas com deficiência fossem assim", diz Rutemberg.
Em outubro de 2007, 715 atletas com deficiência se hospedaram no Novotel para as seletivas olímpicas de Pequim. O hotel possui 12 apartamentos adaptados para pessoas com deficiência física, telefones públicos para surdos, vagas para pessoas com deficiência no estacionamento, sinalização nos elevadores. Depois dessa manhã, mais um grupo de pessoas formadas e com muita disposição para compartilhar e viver novas experiências. Agora, é respirar o ar cinza do centrão da velha Sampa, entrar na loja de discos da rua Martins Fontes e comprar um duplo do pianista João Maria de Abreu, Um piano... Um bar... Planos... Aliás, estou ouvindo-o, agora, enquanto encerro esse texto. No meu toca- discos, a primeira música do lado A, do disco um - My Way...
Arthur Calasans 

Outras Vias: Mudança de olhar sobre São Paulo


Não suportava mais São Paulo. Estava no meu limite. Havia entrado em um ciclo de estresse por causa do trânsito. Ficava irritado, fumava, acabava desanimado em uma vida sedentária.
Foi assim que o fotógrafo Arthur Calasans começou a explicar, logo após reunião da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), porque adotou a bicicleta em seus deslocamentos diários. Há cerca de seis meses, quando mudou do Mandaqui para o Itaim Bibi, ele comprou uma dobrável e passou a ir para o trabalho na região da Avenida Luís Carlos Berrini pedalando. Aprendeu a deixar o carro na garagem com frequência – quando precisa visitar clientes em regiões mais distantes, dobra a bicicleta e pega um ônibus ou metrô. Está pensando em vender o veículo.
A dobrável no Parque do Povo. Fotógrafo conta que voltou a gostar de SP. (Foto: Arthur Calasans)
“Ganhei mais disposição para a vida, mais energia para tudo. Antes eu vivia cansado, triste. Eu voltei a gostar da cidade.”
Ele estima com base nessa calculadora do blog Eu Vou de Bike, que rodou desde então 1.200 km de bicicleta (atualizado: 5000 km) e uns 1.300 km de carro. “
Hoje, além de viver a cidade de outra maneira, Arthur Calasans faz parte de um grupo de ciclistas que tenta melhorá-la. Gente que, em vez de só reclamar do trânsito, pressiona por melhorias no transporte público e por mais espaço, reconhecimento e respeito para as bicicletas. Calasans tem participado de discussões para organizar o Dia Mundial Sem Carro.

Fotografia e lambe-lambe na BSP.


sexta-feira

O desafio da Empresa Social




Em 2011 A Amanajé Fotografia decidiu se estruturar no modelo de Empresa Social, com foco em promover e discutir temas sociais como educação, trabalho, mobilidade urbana, inclusão e acessibilidade.

Continuamos o trabalho para empresas de mídia direta, como jornais e revistas e também desenvolvendo trabalhos fotográficos paras a área empresarial.

O modelo de empresa social adotado pela Amanajé ainda é pouco difundido no Brasil, pois seu conceito ainda é objeto de estudos e discussões com relação a sua aplicabilidade.

Em linhas gerais, a estrutura de uma empresa social é a mesma de uma instituição convencional, porém com o foco no benefício social e com a auto-sustentabilidade do negócio.
Ou seja, busca quebrar o paradigma capitalista que visa única e exclusivamente o lucro, por outro modelo que, embora não deixe de visar o resultado financeiro, aplica-o conscientemente na melhoria dos serviços, no fomento à participação coletiva, à mobilização de pessoas e na possibilidade de refletir sobre o desenvolvimento de modelos de negócios que propiciem a transformação socioambiental.